HÁ SEMPRE QUEM PENSE QUE NAVEGA QUANDO SE AFUNDA
HÁ SEMPRE QUEM SE AFUNDE PENSANDO QUE NAVEGA
QUANDO SE AFUNDA UM PAÍS AO MENOS QUE SE PENSE QUE SE ESTÁ NAVEGANDO
Navegar navegar
Mas ó minha cana verde
Mergulhar no teu corpo
Entre quatro paredes
Dar-te um beijo e ficar
Ir ao fundo e voltar
Ó minha cana verde
Navegar navegar
l
Quem conquista sempre rouba
Quem cobiça nunca dá
Quem oprime tiraniza
Naufraga mil vezes
Bonita eu sei lá
Já vou de grilhões nos pés
Já vou de algemas nas mãos
De colares ao pescoço
Perdido e achado
Vendido em leilão
Eu já fui a mercadoria
Lá na praça do Mocá
Quase às avé-marias
Nos abismos do mar
i
navegar navegar...
i
Já é tempo de partir
Adeus morenas de Goa
Já é tempo de voltar
Tenho saudades tuas
Meu amor
De Lisboa
Antes que chegue a noite
Que vem do cabo do mundo
Tirar vidas à sorte
Do fraco e do forte
Do cimo e do fundo
Trago um jeito bailarino
Que apesar de tudo baila
No meu olhar peregrino
Nos abismos do mar
HÁ QUEM PENSE QUE NAVEGA QUANDO SE AFUNDA
E PELO RUMO QUE AS COISAS TOMAM AFUNDAMO-NOS EM ELEIÇÕES
ELEIÇÕES QUE GERARÃO NOVOS SILAS E NOVOS MÁRIOS OU MARIUS TANTO FAZ
E GERAÇÕES DE ELEIÇÕES QUE QUIÇÁ GERARÃO SALAZARES OU OUTROS AZARES TANTO FAZ
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