MEXIOLÂNICA DO MARINHEIRO LEVANDO NA PORTA DOS FUNDOS DE ÍNDIO APUÃ TANTÃ NO BUTANTAN HOJE OU SE CALHAR AMANHÃ

CONTA UMA LENDA FATAL

QUE UM INDÍO APUà

SE RENDEU AO CAPITAL

NUM DOMINGO DE MANHÃ

NESSE FADO PORTUGUÊS

QUE SE DIZ IMPERIAL

FICAM TALVEZ UNS PORQUÊS

NESSE ETCETERA E TAL

PEDRO DO LEME DA NAU

ENRABADO MARINHEIRO

TROCA O SAGRADO PAU

PELO ESCUSO E VIL DINHEIRO?

É CONTO QUE  FALSO PARECE

SEU AVÔ COMEU O MEU

TEIAS QUE O IMPÉRIO TECE

ÍNDIO NÃO É GAY ROMEU

NESSA DERIVA EM QUE IDES

NÃO ESQUECEI AS PEVIDES

OU PIPOCAS BEM LAROCAS 

O CAPITAL SÃO SÓ TROCAS

FADO DO LAMBRIL NO TROMBIL EM DUAS CHAPADAS E DUAS LAMBIDELAS NA CAVEIRA E FICA ESTA CHALAÇA PRÁ DEVASSA DA SOMBRA QUE NOS ASSOLA

quantas vezes, quantas vezes 

HÁ REVEZES, HÁ TORTURAS, 

quantas vezes, quantas vezes 

ENCONTRAS O QUE NÃO PROCURAS


TRAÇA NO TEMPO UM TRAÇO

COMO SE TRINCHA um FATO

AO FUTURO LANÇA UM BRAÇO

AO PASSADO DÁ BOM TRATO


E TODO O PRESENTE É DEVASSO

E FICA ASSI AQUI ASSENTE

A HISTÓRIA TOLA O PRESSENTE


QUE O TEMPO CORRE ESCASSO

PARA O RESTANTE FALTA ESPAÇO

FAZ O QUE DIGO NÃO O QUE FAÇO

PERMUTAÇÕES NA SOMBRA ROMBA DO GES FEITA COM OS PÉS E O GALO EM VINIL CANTOU UM CANTO SENIL AO ROBALO DE ABRIL QUE CANTOU UM CANTO SENIL AO GALO QUE AO ESTALO ANDAVA NO FAMILY GUY CAI CAI CAI CAI

E NOS DIAS O CARECA IA AO GES

E ÀS NOITES À BONECA 

QUE À LUZ DAVA-LHE COM OS PÉS 

NA CARECA

É UM FADO TRISTE SER PORTUGUÊS

É SER FREGUÊS 

E OTÁRIO 

É SER NOTÁRIO

DE GENTE BEM

QUE SEMPRE PISOU ALGUÉM 

QUE NINGUÉM 

É NESTE MUNDO

E ASSIM BEM PASSADO 

FICA TUDO ENCERRADO

NO SEGREDO MAIS PROFUNDO 

LADAINHAS DA DÍVIDA ALÉM DA VIDA E DA VIDA AQUÉM DA DÚVIDA - Passo os paços a quem me condena No tempo que fui vosso Ao estado que queria levar-vos não posso Deixo a dívida e assino com a pena .-eu traidor me confesso como mote é pobrezinho traidor é o meu vizinho e a ti traidor eu peço já perdida a esperança sobre a dívida que é nossa que dela fique só a lembrança e mandai-me uns troikos assi que possa