joi, 11 august 2011

QUANDO O TEMPO APAGA OS RASTOS DAS REVOLTAS PASSADAS

NÃO QUERO MORRER MAIS CEDO

NÃO QUERO MORRER MAIS TARDE

NÃO SOU AUDÁCIA NEM MÊDO

NEM BRAZA QUE SE INCENDEIA

NEM LENHA QUE JÁ NÃO ARDE

SOU, QUANTO MUITO, UMA IDEIA

TÉNUE, AZUL QUE PRINCIPIA...


NÃO QUERO MORRER MAIS CEDO

NEM QUERO MORRER MAIS TARDE

MAS QUERO MORRER UM DIA....

QUANDO O MEDO CEDE

A FRAQUEZA FAZ-SE FORÇA

E A FORÇA TORNA-SE TERROR

E A REPRESSÃO TORNA-SE MASSACRE

E O TERROR GERA A REPRESSÃO

Un comentariu:

  1. Mas eu não quero morrer...
    Desconfio que sou imortal e, até hoje, ninguém me pode contrariar.

    "E A FORÇA TORNA-SE TERROR
    E A REPRESSÃO TORNA-SE MASSACRE
    E O TERROR GERA A REPRESSÃO"

    Penso que Passos Coelho esteve aqui e levou a "repressão" que a sua imaginação (dele) construiu.
    Muito distante de D. Victor Gaspar, o emérito pároco da paróquia (ou será paródia?) das Finanças, que mansamente faz as suas homilias num português quase escorreito.

    Agradeço a visita à minha casa.
    Tenho andado um pouco afastado destas lides, mas quero ver se retorno de vez.

    Uma boa semana.

    RăspundețiȘtergere